Em tempo de convívio social permitido, pós-pandemia, observamos a grande festa do município chamada Expocentro como um momento de relembrar como eram nossos encontros e reencontros com amigos.
A festa nos toma a memória de outros tempos e de como sentimos falta desse convívio.
Ao mesmo tempo, pensemos que a festa nos mostra a necessidade de convívio e de como fomos tolhidos, principalmente os jovens, das relações sociais que nos eram comuns.
É ainda importante pensar como a comunidade de Curitibanos e região se fez presente e atuou nos diversos espaços: shows, parque, pavilhões em geral… Presença é presente que o tempo pós-pandemia nos impele a sentir como necessária.
Não nos cabe discutir aqui a divisão social que os valores da alimentação, ingressos, quer seja para se divertir no parque de diversões ou o dos shows, impuseram a cada família. Nosso olhar se lança na alegria da participação, na felicidade do encontro, na facilidade do abraço e do reencontrar-se com as formas de viver que outrora nos foram impedidas.
A Armadilha da Língua hoje não quer apontar o dizer, mas acalentar a volta à normalidade do olhar e do sentir o outro. Que sejamos cada vez mais humanos, que a prática da linguagem exista para evoluirmos e nos indique possibilidades de diálogo e acolhimento, afinal, o encontro não é isso? Olhares, diálogo e acolhimento para evoluirmos… Sempre e cotidianamente.